Saudade
"No coração e na mente dos Cariobenses existem lembranças que o tempo não apagou e que através do grupo, procuramos não deixar morrer.
Quem não se lembra da cabine que existia no começo do bambuzeiro ( estrada de bambus que nos levava à Carioba)? A fábrica de fitas, o quilombo, casão de cima (onde várias famílias moravam), a olaria.
As árvores perto da igreja que chamávamos de arvão. A rua de baixo, a padaria, a farmácia, o Zé fogo, o clube, a quadra, o bar de cima(que também foi hotel), o bar do Schiavon, o empório, a escola, o açougue, a represa , a fábrica e o cinema.
Atrás da casa do Zé fogo havia uma mina d’água que era uma delícia.
Além desses lugares, haviam também as charretes que nos levavam e nos traziam de ”Americana”, primeiro “seu Dito mineiro”, depois o “Massuco”.
Tínhamos também “seu Donato”, o nosso pipoqueiro de muitos anos, o vendedor de quebra queixos.
Não posso me esquecer do “seu Aurélio”, que todo sábado fazia a feira e vendia roupas até nas calçadas e d…