Poesias - Flutuando
Caiam raios,
Desafiem a razão,
Mostrem a vida, mostrem a morte,
Caiam raios,
Desafiem o equilíbrio,
Mostrem que do caos surgirá a paz,
E da solidão nascerá o amor.
Caiam raios,
Rasgando os céus desafiando a escuridão,
Façam tremer corações aflitos e inseguros,
Façam com que sintam a chama da paixão.
Ainda que à terra o céu possa tocar,
Nada a sua imagem irá apagar.
Nos devaneios da solidão,
Seu brilho ecoa em minha alma,
E insiste em me queimar.
A ira deforma uma realidade,
Que nada consegue espantar,
Iluminando ainda mais seu brilho,
Que insiste em me queimar.
Sei que a razão a tudo alcança,
Alimentando a esperança,
De um dia seu brilho apagar.
Nas águas de março,
Fui além do luar,
Virei cometa,
Por Vênus fiquei a me encantar.
Pelos céus da Terra,
Brilhei como as estrelas,
Iluminei corações,
Que começaram a sonhar.
Um dia meu brilho há de se apagar,
Mas não será por Vênus,
Que hoje deixo de amar
Perdi a inspiração.
Choro a dor do vazio,
Derrotado pela razão.
Volto ao abrigo seguro,
Fugindo da batalha que não pude vencer,
Escondido onde não posso ser visto,
Protegido por um novo ser.
Não mais poderei gritar,
Nem mesmo te socorrer,
Pois agora quem manda,
É um novo ser.
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Eu acho que a postagem que você trabalhou, é fruto de um aprendizado Infinito aonde você está imbuído nos temas.
ResponderExcluirMuito boa a Postagem, continue com seu trabalho. Abs. Maestro Pinheiro.
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